De todas as formas, cores e tamanhos.

Preconceito, de todas as ''formas, cores e tamanhos''. No Brasil, embora na parte teórica não haja preconceito, na prática há ( até demais, eu diria ). A questão do preconceito é algo complicado, pois ele está entre nós e está em nós. Muitas vezes somos hipócritas, ao dizermos que não somos preconceituosos e, quando nos damos conta, percebemos que em algo, por mais irrelevante que pareça, somos sim, preconceituosos! Atos mínimos do cotidiano nos provam isso.
Há muitas manifestações de preconceito, como o étnico, sexual, cultural, religioso...
Grande parte desse preconceito começa em casa, imposto pela família. São conceitos passados de pai para filho. Todo aquele ambiente familiar influencia e determina a posição da criança diante ao assunto ( pelo menos até ela adiquirir certa maturidade, a ponto de pensar por si própria. É uma possibilidade ). É como diz a teoria do Determinismo: '' o ser humano nasce puro, a sociedade que o corrompe''. Mas levemos em conta a questão da índole, portanto não generalizemos o conceito do determinismo, e sim, usemos como exemplo que justifica certa parte do preconceito. Na verdade, parece que ele se tornou algo tão comum para as pessoas, que a abordagem dele passou a ser irrelevante.
O problema do ser humano é não saber olhar as diferenças alheias e aceitá-las. É querer impor seu jeito de ser, agir e pensar, achando que é o certo e superior a qualquer outro conceito diferente do seu. Todo esse egocentrismo e conservadorismo limita sua visão do ' diferente '.
A solução é simples. Temos que pensar de forma mais ampla e aprender a respeitar e aceitar as diferenças.
É lamentável ver que é preciso uma lei entrar em vigor, para que as pessoas não ajam de forma preconceituosa uma com as outras. Tudo isso, prova, sem dúvida alguma, a nossa insuficiência e imaturidade, a ponto de precisarmos de uma lei, para que possamos agir de forma '' politicamente correta '' e respeitar o próximo. Sendo que isso é o mínimo que seres humanos civilizados deveriam fazer por conta própria.
Se nós queremos respeito, que comece por nós!

Redaçã; 06 de junho de 2011.